No Brasil os primeiros registros relacionados ao rotavírus ocorreram, em 1976, constituindo-se atualmente a principal causa de diarreia grave em
crianças e a segunda causa de morte mundial nos menores de cinco anos. Globalmente,
o rotavírus é o responsável, a cada ano, por 114 milhões de episódios de gastroenterite,
24 milhões de consultas, 2,4 milhões de hospitalizações em menores de cinco
anos e 611 mil mortes infantis (80% nos países pobres), o que representa 5% da
mortalidade infantil mundial. Registros mostram que morrem a cada dia 2.000
crianças com quadro diarreico causado por esse patógeno.
Os
dados do DataSUS revelam que no ano de 2006 ocorreram no Brasil 2.236 óbitos por doenças
diarreicas em menores de 5 anos. Já os dados de 2008 disponíveis na Sala de
Situação do Ministério da Saúde revelam que, nesse ano, ocorreram 47.223 óbitos
por doenças infecciosas e parasitárias na população brasileira. Desse total,
3.737 decorreram de diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumida e
1.128, de diarreia em menores de 5 anos, o que representa uma tendência
decrescente em relação ao ano de 2006.
Essa
doença não acomete somente países periféricos, uma vez que é possível encontrar
o rotavírus também em países desenvolvidos, onde as condições de saneamento são
satisfatórias (nos Estados Unidos da América , por exemplo). Por isso que,
tanto no Brasil, quanto em qualquer outro país é indispensável que haja uma discussão sobre a rotavirose, visto que ela obtêm um alto índice de mortalidade infantil.
Fonte: www.datasus.gov.br
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